Chega ignora Constitucional e não vai mudar estatutos na convenção

Reunião vai reeleger Ventura e definir compromissos e metas eleitorais. Partido regressa aos estatutos de 2019 e arrisca nova impugnação por causa das regras para a eleição de delegados à convenção.

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André Ventura lidera o Chega desde a fundação do partido, em Abril de 2019 LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O Chega vai perder, na convenção deste fim-de-semana em Santarém, os dois cargos de secretário-geral e a polémica comissão de ética que tem aplicado sanções aos militantes, e passará a reger-se pelos estatutos de 2019, quando ainda nem sequer tinha deputados eleitos. Ao contrário do que André Ventura chegou a anunciar em Novembro, esta reunião magna não servirá para alterar os estatutos do partido como o Tribunal Constitucional (TC) já ordenou por duas vezes, mas será, unicamente, um conclave de natureza electiva, porque o partido se quer concentrar na “estabilidade” para o próximo ciclo eleitoral, argumenta o líder do Chega.

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