Sporting segue para a final da Taça da Liga

“Leões” derrotam Arouca, por 1-2, em Leiria, e continuam na luta por conquistar o troféu pela quinta vez. Paulinho marcou os dois golos.

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Paulinho marcou os dois golos do Sporting LUSA/PAULO CUNHA

O Sporting qualificou-se nesta terça-feira para a final da Taça da Liga, ao derrotar o Arouca por 2-1 na primeira das duas meias-finais realizada em Leiria. Dois golos de Paulinho ajudaram à qualificação dos "leões" para a final deste fim-de-semana, faltando agora saber qual será o outro finalista - sairá do FC Porto-Académico de Viseu desta quarta-feira. O ponta-de-lança do "leões" pode não estar de pontaria afinada no campeonato, mas, na Taça da Liga, é um matador: já leva oito golos.

O Arouca tem sido uma das boas surpresas do campeonato – fez a melhor primeira volta da sua história na I Liga – e uma das vitórias mais notáveis da época foi frente ao Sporting, num exercício de resistência a que se juntou uma oportunidade transformada em golo. Os “leões”, entre jogos de Champions, entraram com uma equipa alternativa e não tiveram argumentos para se salvarem da derrota.

Quase três meses depois desse confronto, Arouca e Sporting defrontavam-se para decidir um lugar numa final. Armando Evangelista pediu aos seus jogadores para fazerem exactamente, Rúben Amorim não podia dar-se ao luxo de ser alternativo para se manter na luta pela sua melhor hipótese de conquistar alguma coisa esta época – as excepções eram St. Juste e Esgaio nos lugares de Inácio e Porro.

O Sporting foi igual ao que tem sido nos últimos tempos. Dominador e a criar oportunidades. Mais difícil era marcar. Várias aproximações com perigo, seja em ataque rápido, ou em aproximação lenta, mas com o mesmo resultado: nada. E o Arouca ia resistindo, com razoável competência, satisfeito por praticamente não sair do seu meio-campo. Quando saiu, foi letal.

No primeiro minuto de compensação, o Arouca ganha uma disputa de bola perto da sua área e lança várias setas na direcção da baliza do Sporting. A bola chega a Antony, que vai até à área e, num momento de inspiração (que parece acidental, mas só o próprio poderá dizer), consegue fazer um chapéu perfeito a Adán.

Depois da resistência, era o Arouca a aproveitar a sua oportunidade. Mas Fábio Veríssimo, alertado pelo VAR, foi ver as imagens e descobriu uma ilegalidade no início do lance, em que Basso, central arouquense, tocou na bola com o braço enquanto estava no chão. O golo foi anulado e convertido num livre favorável ao Sporting.

E deste lance, os “leões” fizeram o golo. Aos 52’, na conversão do livre, Nuno Santos lançou a bola na direcção de Pedro Gonçalves, que, de primeira, assistiu para a finalização descomplicada de Paulinho. Um final louco de primeira parte.

O Arouca precisava de ir em busca do resultado e fez por isso. Bem mais pró-activa, a equipa de Armando Evangelista conseguiu encostar o Sporting à sua baliza e provocou muitos erros dos “leões”. Numa dessas aproximações, o Arouca chegou ao empate aos 58’.

A partir da esquerda, o ex-Sporting Alan Ruiz fez um cruzamento perfeito de trivela para o coração da área e Oday Dabbagh fez o empate. Uma assistência perfeita do argentino para uma desmarcação perfeita do avançado palestiniano que está a ser uma das figuras do Arouca esta temporada.

Mais em esforço do que outra coisa, o Sporting acabaria por chegar ao triunfo aos 81', pelo inevitável Paulinho, que chegou no tempo certo ao cruzamento bem direccionado de Nuno Santos. E está na final de uma competição que já conquistou por quatro vezes, com desejo de conquistar mais uma vez.

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