A morte de Bento XVI está a adensar as pressões do sector conservador da Igreja Católica para que Francisco possa renunciar ao cargo, aproveitando o precedente aberto pelo seu antecessor. Poucos dias depois de Georg Gänswein, o secretário do Papa emérito, ter publicado em Itália o livro em que revela a existência de tensões entre os dois Papas, nomeadamente no tocante a temas fracturantes na Igreja como a homossexualidade e o aborto, mas também à proibição das missas em latim, multiplicam-se na imprensa italiana especulações sobre o recrudescimento do sector católico mais conservador, liberto agora do freio que lhes era colocado pelo teólogo alemão.
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