Costa Silva diz que privatização da TAP pode atrair Iberia e outros grupos
Em declarações ao jornal espanhol El Economista, ministro da Economia afirma que “foram criadas as condições certas para a privatização” da companhia pública de aviação.
Identificado em todo o texto como António Costa – o que, não deixando de ser possível, não deixa de ser passível de confusão com o nome do actual primeiro-ministro de Portugal – António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar deu uma entrevista ao jornal El Economista, em que a TAP foi um dos temas. A entrevista foi publicada hoje, em que a parte da aviação tem o título "A TAP criou condições para que a Iberia entre na privatização".
Para o jornal especializado em assuntos económicos, ficou claro da conversa tida com Costa Silva durante a feira de turismo em Madrid (Fitur), que “uma das opções preferidas é o IAG, o grupo que detém a Iberia”. Mas não é bem isso – ou só isso - que o governante diz.
"A TAP é agora uma empresa saudável e foram criadas as condições certas para a privatização, para que a Iberia e outros operadores internacionais interessados possam participar nela", afirmou o ministro ao El Economista.
O jornal recorda, ainda assim, que entre os possíveis candidatos “há também outras opções como Lufthansa ou Air France-KLM”.
Para o jornal “a Iberia é fundamental [à TAP] porque já tem ligações aos três aeroportos continentais do país (Lisboa, Porto e Faro), bem como à Madeira”.
Mas o que Costa Silva diz é bem menos peremptório: “a conectividade com o hub do aeroporto de Barajas [em Madrid] impulsionaria tanto o turismo como a economia do país, e aqui não só a TAP mas também a Iberia desempenham um papel importante". E acrescenta: "temos de abordar a conectividade aérea porque há estudos que revelam que a sua falta condiciona a nossa economia em relação ao resto da Europa, uma vez que somos um país periférico".