Uma revolução para poder “dançar nos becos” e beijar sem medo
Decididos a reivindicar todas as liberdades, os iranianos estão a meio do caminho, mas já ganharam.
Uma vida feita de gestos contidos, de conversas em silêncio, de beijos reprimidos, canções caladas e danças imaginadas, uma vida onde só a hipocrisia permanente salva e um lenço descaído mata. É de tudo isto que os jovens iranianos estão fartos — tão fartos que prometem não parar até serem livres ou estarem mortos. Quatro meses chegaram para que não haja dúvidas. Agora que se permitiram sentir as emoções e as deixaram transbordar até explodirem, aconteça o que acontecer, nada será como antes.
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