A ferrovia dividiu Campanhã. Agora será o motor do seu plano de urbanização

A Câmara do Porto apresentou nesta terça-feira o Plano de Urbanização de Campanhã. A autarquia quer criar uma nova centralidade numa freguesia socialmente deprimida a reboque da alta velocidade.

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O Plano de Urbanização de Campanhã prevê a ligação da parte alta à parte baixa da freguesia para unificar o que a linha férrea separou Paulo Pimenta/Arquivo

No século XIX, a linha de comboio dividiu a freguesia de Campanhã. Agora, a reboque da alta velocidade, quer quebrar-se essa barreira criada há quase 150 anos. Esta é uma das premissas do Plano de Urbanização de Campanhã (PUC), apresentado esta terça-feira ao final da tarde pelo executivo de Rui Moreira na Câmara do Porto, que está ancorado noutros projectos já terminados e noutros ainda em curso, como são exemplo a reabilitação do edifício do antigo Matadouro do Porto, a ampliação do Parque Oriental, o Terminal Intermodal (TIC) ou a futura Ponte D. António Francisco dos Santos. Na apresentação estavam o novo ministro das Infra-estruturas, João Galamba, o vice-presidente da Infra-estruturas de Portugal (IP) e o arquitecto responsável pelo projecto.

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