Uma dor que só eu sei

Como acordei às três da manhã cheio de dores nas costas, lembrei-me de um velho debate que, se tudo correr bem, deverá continuar durante mais alguns séculos.

Durante muito tempo levei à letra o que Wittgenstein disse sobre a dor e recusava-me a tentar descrevê-la a quem me fizesse perguntas sobre dores. (Vale mesmo a pena lê-lo, pelo menos do parágrafo 244 ao 257 das Investigações Filosóficas.)

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.