Uma dor que só eu sei
Como acordei às três da manhã cheio de dores nas costas, lembrei-me de um velho debate que, se tudo correr bem, deverá continuar durante mais alguns séculos.
Durante muito tempo levei à letra o que Wittgenstein disse sobre a dor e recusava-me a tentar descrevê-la a quem me fizesse perguntas sobre dores. (Vale mesmo a pena lê-lo, pelo menos do parágrafo 244 ao 257 das Investigações Filosóficas.)
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