Sucessão de crises no Governo gera incómodo na bancada do PS

Deputados insurgiram-se contra a falta de escrutínio na escolha de governantes. E já pensam no mecanismo que Costa propôs a Marcelo: uma espécie de comissão de verificação de currículo.

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Grupo parlamentar socialista com o presidente da bancada, Eurico Brilhante Dias, à direita Nuno Ferreira Santos

Primeiro a TAP, agora a Agricultura, mas antes já houve Miguel Alves, as incompatibilidades de vários ministros, a escolha de Sérgio Figueiredo para as Finanças – as sucessivas polémicas no Governo começam a gerar incómodo no grupo parlamentar do PS. Na quinta-feira, na reunião semanal dos deputados socialistas, vários levantaram a voz criticando a forma displicente como têm sido feitas as nomeações para o executivo e lamentando as consequências para a imagem do partido. Os ânimos exaltaram-se de tal forma que houve insultos e notaram-se vozes dissonantes até na direcção da bancada. Nem sequer se trata de uma divisão entre "costistas" e "pedronunistas" mas de uma ideia já generalizada de que é preciso tomar uma atitude.

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