A “noite das bruxas” traz sorte a Montalegre: vem aí festa da sexta, 13
Sexta, 13 de Janeiro, já se sabe: festa em Montalegre. E não há só trevas, há muita luz: o fogo-de-artifício “será grandioso”. Cada sexta 13 rende um milhão de euros. Logo a seguir: Feira do Fumeiro.
Com uma sexta-feira 13 já em Janeiro, o ano começa logo em festa para Montalegre, que celebra cada um destes dias com pompa e circunstância – e muita gente, sendo um dos pontos altos do turismo do concelho e região.
"É um certame (sexta 13) que dispensa apresentações, continuando a ser um dos maiores e mais emblemáticos espectáculos de rua do país, que continua a atrair milhares de visitantes, faça chuva, neve ou sol", disse a presidente da câmara, Fátima Fernandes.
A "noite das bruxas" é festejada desde 2002, em todas as sextas-feiras 13, e tornou-se numa das bandeiras de Montalegre e "num peso pesado" na promoção deste município.
Fátima Fernandes referiu que "o centro da vila apresenta-se a preceito, sendo que o comércio local adere massivamente, decorando os espaços comerciais e todos são figurantes nesta grande encenação".
A festa em Montalegre arranca às 13h13 e o ponto alto continua a ser protagonizado pelo padre António Fontes, a quem caberá fazer a tradicional queimada, uma bebida feita à base de aguardente, limão, maçã, canela e açúcar.
"O fogo-de-artifício, como sempre, será grandioso e marcará pela positiva este início de ano, que se deseja auspicioso, depois de serem esconjurados todos os males pelo padre Fontes a todos os que participam na queimada", referiu.
O evento inclui um espectáculo, junto ao castelo de Montalegre, no centro da vila.
Estudos realizados antes da pandemia apontavam para um movimento económico de "mais de um milhão de euros" nos fins-de-semana correspondentes às sextas 13.
Depois da queimada, o fumeiro
O município está também a ultimar os preparativos para outro evento-"âncora" do concelho, a 32.ª feira do fumeiro, entre 19 e 22 de Janeiro, onde vão estar à venda toneladas de alheiras, salpicão, chouriças e presunto, entre outros produtos locais. "Como é apanágio, esperam-se milhares de pessoas e já está tudo a ser ultimado para as receber", frisou a presidente.
Além da venda, no espaço do multiúsos e "online", através de uma plataforma lançada durante a pandemia e que se revelou "um sucesso absoluto", possibilitando "a aquisição do fumeiro e outros produtos a todas as pessoas em qualquer parte do país", o certame estende-se à "Praça dos Sabores", local de degustação e diversão.