O sopro com que Gaye Su Akyol quer despertar a acção colectiva
Anadolu Ejderi é uma defesa da diversidade que tanto fala para uma Istambul que perde a sua identidade, quanto para um rock psicadélico que se abre a diferentes sonoridades.
Gaye Su Akyol gosta de manifestos e de statements. Gosta que a sua música chegue acompanhada de tomadas de posição assertivas, inequívocas, interventivas. As suas canções são de um irresistível psicadelismo herdado e garimpado na Anatólia, incandescentes e envolventes por si só. Não necessita(ria)m de um discurso adicional para exigirem atenção. Mas a cantora e autora, antropóloga de formação, não acredita em música que se limite a juntar acordes e melodias numa relação feliz, não acredita em canções que não queiram mudar o mundo. Mesmo que o mundo caiba apenas dentro de uma casa ou de uma cabeça.
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