Cascais enviou três camiões com bens para ajudar ucranianos a responder ao Inverno
Município fez seguir 800 aquecedores, um gerador e roupa quente. Em Fevereiro promete enviar mais bens.
A Câmara Municipal de Cascais (CMC) enviou na manhã desta sexta-feira três camiões com aquecedores, um gerador e roupa para ajudar a população ucraniana a responder aos rigores do Inverno.
Os camiões partiram com destino à fronteira da Polónia com a Ucrânia e a ajuda destina-se às populações das cidades germinadas com Cascais, Bucha e Irpin.
No total seguiram 700 aquecedores oferecidos pela Galp, 100 aquecedores dados pela Prio e roupa quente e medicamentos doados pelos munícipes cascalenses. Uma união de esforços que tem sido feita em articulação com a Fundação Zelenska e com a Embaixada da Ucrânia em Lisboa.
Na cerimónia da partida dos camiões foram exibidos testemunhos em vídeo dos presidentes da câmara de Bucha e Irpin e da primeira-dama ucraniana Olena Zelenska.
“Cascais continuará a apoiar os cidadãos ucranianos enquanto a Ucrânia não vencer a guerra e expulsar os invasores do seu território. Cascais geminou-se com Irpin e Bucha logo no início da invasão barbara da Rússia à Ucrânia e temos vindo a prestar apoio humanitário àquelas cidades heróicas ucranianas vítimas de massacres provocados pelo exército invasor”, disse ao PÚBLICO Carlos Carreiras, presidente do município cascalense (PSD).
Carreiras diz que a autarquia perspectiva enviar em Fevereiro mais “mil aquecedores doados pela Galp e um gerador doado por um empresário, assim como roupa e medicamentos”.
“Agradecemos a todo o exército de paz e boa vontade, de cidadãos, empresas e empresários que nos tem doado tudo o que temos enviado”, acrescentou.
Segundo revelaram ao PÚBLICO os responsáveis do município, Cascais já enviou para a Ucrânia 223 toneladas de bens, sendo que 139 toneladas foram para a fronteira com a Polónia e 84 toneladas foram para a fronteira com a Roménia
Pelo concelho já passaram e foram apoiados 3487 convidados - como a cidade apelida os refugiados ucranianos. Nas unidades de alojamento encontram-se actualmente 72 famílias, cerca de 200 pessoas.