Os balanços literários anuais, como aquele que se publica neste suplemento e no qual participo, têm uma utilidade para quem os faz que talvez não seja visível para os leitores: na medida em que obriga, em princípio, a um olhar panorâmico sobre zonas editoriais (cada lista delimita o seu território de escolhas, ninguém consegue abarcar a totalidade), torna possível apreender algumas lógicas editoriais — as suas inflexões, sintomas, forças e fraquezas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.