Trabalho da cenógrafa Rita Lopes Alves seleccionado para a 15.ª Quadrienal de Praga
O cenário de Vida de Artistas integrou a última encenação de Jorge Silva Melo, estreada postumamente a 23 de Março.
O cenário de Rita Lopes Alves para a última encenação de Jorge Silva Melo, a peça Vida de artistas, de Nöel Coward, foi seleccionado para a 15.ª Quadrienal de Praga – PQ23, que terá lugar em Junho na capital da República Checa.
De acordo com um comunicado da Direcção-Geral das Artes (DGArtes) divulgado no seu site oficial, o trabalho da cenógrafa integrará a secção Fragmentos II: A Magia da Escala daquele evento internacional dedicado à cenografia e à arquitectura teatral.
A derradeira encenação de Jorge Silva Melo estreou-se a 23 de Março deste ano no Teatro São Luiz, em Lisboa, cerca de uma semana após a morte do encenador. Rita Lopes Alves assina a cenografia e os figurinos da peça, nascida de uma co-produção entre os Artistas Unidos, o Teatro Nacional São João e o São Luiz Teatro Municipal.
Assim sendo, salienta a DGArtes, "Portugal estará representado em três secções da Quadrienal de Praga 2023".
A representação oficial portuguesa, escolhida pela DGArtes através de um concurso limitado, será da responsabilidade da cenógrafa Ângela Rocha, que levará o seu projecto Metade dos Minutos à secção Países e Regiões.
Além disso, a DGArtes convidou a Associação Portuguesa de Cenografia (APCEN) "para realizar a curadoria do projecto a apresentar na secção Estudantes, tendo sido proposto o projecto colectivo HODO: Unique Journeys, que envolve a participação de várias escolas superiores de diversas regiões do país que leccionam cursos de cenografia e design".
A PQ23 decorrerá entre 7 e 18 de Junho.
Na última edição da Quadrienal de Praga, em 2019, Portugal esteve representado com o projecto Windows, de José Capela, que esteve integrado na secção Países, ocupando pela primeira vez a área central do principal espaço expositivo, considerado o coração do evento desde que foi fundado, em 1967.