Gostar de cinema, em 2022, foi um acto de resistência
Gostar de cinema, hoje, é um acto de resistência que pode ser (é) passiva-agressiva. Mas também exige que pensemos por nós próprios e decidamos aquilo em que queremos acreditar.
São estes dez os meus filmes do ano? São dez deles, noutro dia podiam perfeitamente ser outros (a ordem, há que dizê-lo, não é particularmente importante, o que importa é o cinema que lá está dentro). São dez porque a lógica dos balanços de fim de ano implica um limite externo. Neste caso, são os filmes que tiveram estreia comercial no nosso país (se os filmes vistos em festival contassem, a lista teria de incluir Rimini de Ulrich Seidl ou Bowling Saturne de Patricia Mazuy; as “descobertas” de reportório teriam que ter Salmo Vermelho de Miklós Jáncsó ou A Mãe e a Puta de Jean Eustache).
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