Nos palcos, quantos mais corpos juntos, melhor

No pódio de 2022, um teatro brasileiro de faca nos dentes, de urgência e emergência, lugar de combate e de sanidade mental face a quatro anos de desgoverno Bolsonaro.

Foto
Gota d_Água {Preta}: a versão “enegrecida” — e mais real — de um dos clássicos da dramaturgia brasileira, de Chico Buarque e Paulo Pontes Elma Santos

Começo por falar do que não vi e queria ter visto, assumindo a minha tendência para o FOMO (fear of missing out) e, atrelado a isso, uma relação de amor-ódio com listas. Falhei o festival #Precárias; BAqUE, de Gaya de Medeiros; Boca Fala Tropa, de Gio Lourenço (e todo o Alkantara Festival); Life: LIVE!, de Lucy McCormick; Atlântida, de Odete; a mostra Gaivotas — Belém; entre outras coisas de que não me recordo, porque a memória de final de ano é quase tão imperfeita e empenada como estas listas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.