Lee Lorenz (1932-2022), que procurou “diferentes maneiras de exprimir humor”

O ilustrador, que esteve ligado à revista New Yorker desde o final dos anos 1950 e lhe trouxe muito novo talento como editor, morreu aos 90 anos.

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Lee Lorenz em 2015, ano em que deixou de trabalhar para a New Yorker, que foi durante décadas a sua casa Ilya S. Savenok/Getty Images

Um desenho de 1984. Está um casal sentado numa sala com um ecrã gigante, colunas gigantes e tudo o que aparenta ser tecnologicamente avançado (para os padrões da altura). Na legenda: “Acabei de perceber, Howard, que tudo o que há neste apartamento é mais sofisticado do que nós.” Outro, de 1998: um grupo de camponeses olha para a brutalidade de vikings a cavalo, com cabeças em espetos, e comenta: “Segundo percebo, isto faz parte da transição para uma economia de mercado livre.” Estes são apenas dois dos cerca de 1800 cartoons que Lee Lorenz, que morreu a 8 de Dezembro, aos 90 anos em Norwalk, no Connecticut, fez para a revista New Yorker, em que também ilustrou inúmeras capas.

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