Coelho Radioactivo regressa para nos amparar os medos
Oito anos depois de Canções Mortas, Coelho Radioactivo troca o “eu” obsessivo desse álbum por um “nós” generoso.
“O próximo disco há-de sair a meio do próximo ano”, dizia ao Ípsilon, em Dezembro de 2014, João Sarnadas, o músico que se esconde por trás do alter-ego Coelho Radioactivo. Apresentava então Canções Mortas, álbum de culto e um dos destaques da discografia nacional desse ano, coleção de canções bafejadas pelo infortúnio, angústia no coração, tecidas entre um tão belíssimo quanto intrincado emaranhado de guitarras e órgãos, neblina sonora a fazer eco com o eco da voz.
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