Amor, maternidade e sobrepopulação
Dramaturgo inglês Duncan Macmillan constrói uma peça sobre o questionamento existencial de uma geração consciente da situação do planeta, que sabe ser um animal provavelmente em vias de extinção.
É difícil encontrar situação menos apropriada. Ainda assim, decerto porque a pergunta lhe andava a moer o juízo, o homem não se conteve e, a modos de quem não quer a coisa, sugere à companheira terem um filho. Apanhada desprevenida na fila para a caixa, a mulher fica desorientada, perturbada como quem subitamente sente o chão fugir debaixo dos pés – e o casal consegue um feito: sair de uma loja Ikea sem sequer comprar uma almôndega.
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