A emergência da extrema-direita em Israel volta a tornar visível a ocupação
A chegada do Governo mais à direita da história do país, num dos anos mais sangrentos para israelitas e palestinianos, tem o lado positivo de chamar a atenção para o que se passa na Cisjordânia.
No mês passado, quando dezenas de milhares de peregrinos judeus de extrema-direita marcharam na cidade velha de Hebron sob protecção do Exército israelita, Aisha Alazza, de 18 anos, aventurou-se a ir à sua varanda espreitar. Enquanto bebia café, a marcha tornou-se violenta, um grupo de homens israelitas aproximou-se do outro lado da rua, a atirar pedras enquanto lhe gritavam “puta” em árabe. Foi atingida na cara.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.