A emergência da extrema-direita em Israel volta a tornar visível a ocupação

A chegada do Governo mais à direita da história do país, num dos anos mais sangrentos para israelitas e palestinianos, tem o lado positivo de chamar a atenção para o que se passa na Cisjordânia.

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O checkpoint israelita de Bab al Zawiyah em Hebron com a metralhadora que foi colocada em Setembro, depois da vitória da direita nas eleições Tanya Habjouqa/NOOR for the Washington Post

No mês passado, quando dezenas de milhares de peregrinos judeus de extrema-direita marcharam na cidade velha de Hebron sob protecção do Exército israelita, Aisha Alazza, de 18 anos, aventurou-se a ir à sua varanda espreitar. Enquanto bebia café, a marcha tornou-se violenta, um grupo de homens israelitas aproximou-se do outro lado da rua, a atirar pedras enquanto lhe gritavam “puta” em árabe. Foi atingida na cara.

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