Em pleno “Inverno cripto”, mercado segue “mais forte que nunca” em Portugal

Colapso da FTX não afecta confiança dos operadores do mercado português, que movimentou 30 mil milhões de euros no ano terminado em Junho de 2022. É só mais um “Inverno”, defendem.

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A bitcoin chegou a derrapar mais de 20% após a falência da FTX. Reuters/DADO RUVIC

Um mês depois do colapso do império de 32 mil milhões de dólares de Sam Bankman-Fried, o debate em torno do futuro dos criptoactivos intensifica-se e são cada vez mais as vozes a vaticinarem o fim da tecnologia que criou milionários e falidos. Mas, enquanto a elite do poder financeiro e da academia apelida as criptomoedas de "bolha" ou de "mentiras embrulhadas em propaganda" que "caminham para a irrelevância", o mercado não está pronto para lhes dizer adeus – e Portugal é um dos maiores exemplos mundiais dessa atitude, apesar de ser, também, um dos países onde o impacto da falência da FTX se fez sentir. Nada que retire confiança a quem opera neste sector: para esses, este é só mais um "Inverno cripto" e, a cada um que passa, fica a certeza de que o número de "entidades menos éticas" diminui e o número de investidores que controlam as suas próprias carteiras, deixando de depender de empresas como a FTX, aumenta.

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