Quando tomou posse como líder do PSD, Luís Montenegro prometeu um partido "bom a fazer oposição" e, numa tentativa de se diferenciar de Rui Rio, "uma maior relação de afinidade" com as pessoas. De lá para cá, a cada mês Montenegro tem passado uma semana num distrito do país; já se sentou com António Costa para discutir questões estruturais, como o próximo aeroporto; voltará a negociar com o PS no processo de revisão constitucional, e pelo meio tem acusado o Governo socialista de não ser capaz de responder à crise inflacionista e de pôr o país a crescer. Aqui chegados, dentro do partido há quem elogie o estilo mais combativo em comparação com o antecessor e o esforço para marcar a agenda, ao invés outros lamentam a ausência de ideologia e até mesmo uma forma de fazer oposição pouco aguerrida, sobretudo preocupada em controlar o partido.
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