Autarca de Penamacor acusado de forjar contrato para uma obra que nunca ocorreu

António Beites forjou contrato de 158 mil euros para favorecer empresa da família da vice-presidente da câmara. MP acusa também empresário e técnicos e pede perda de mandato do presidente da câmara.

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Minstério Público pede perda de mandato do presidente da Câmara de Penamacor Nelson Garrido

“Simulacro” e “encenação” são os termos usados pelo Ministério Público (MP) para definir o contrato através do qual a Câmara de Penamacor entregou a uma empresa de construção, em 2018 e 2019, um total de 157.802 euros para pagar uma empreitada que “na realidade nunca ocorreu”. De acordo com a acusação proferida no fim do mês passado no Juízo Local Criminal de Castelo Branco, tudo foi “fabricado” por António Beites e pelos restantes arguidos, no âmbito de um “plano que previamente arquitectaram em conjunto, no intuito alcançado de beneficiarem indevidamente” a empresa António J. Cruchinho & Filhos Lda.

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