O ADN mais antigo que temos recua dois milhões de anos. É de um mastodonte

É um recorde quase inesperado: identificou-se ADN de animais e plantas com dois milhões de anos na Gronelândia. Estes resultados pintam o retrato de um ecossistema mais rico do que pensávamos.

Foto
Reconstituição do ecossistema de há dois milhões de anos, com lebres e mastodontes entre uma flora rica Daniel Kronauer

É difícil imaginar o mundo há dois milhões de anos. É normal que assim seja, afinal os humanos modernos (os Homo sapiens) têm apenas 300 mil anos. Há dois milhões de anos teríamos os Homo habilis a aparecer e ainda existiam os Australopithecus. Mais: havia mamutes, renas, lebres, formigas e árvores como as bétulas, os ciprestes ou os choupos – pelo menos, na região da Gronelândia, onde se decifraram as amostras de ADN mais antigas que conhecemos até agora; sim, com dois milhões de anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.