Substituição de secretários de Estado é “episódio encerrado” para Costa Silva
O ministro da Economia, António Costa Silva, defendeu esta segunda-feira que mexidas no Governo foram “uma renovação natural”.
O ministro da Economia, António Costa Silva, disse esta segunda-feira sentir-se “à vontade” com a remodelação efectuada no Governo, classificando-a de “natural”, e afirmou que a substituição de dois dos seus secretários de Estado é um “episódio encerrado”.
“Eu sinto-me sempre à vontade, independentemente das circunstâncias. Penso que é uma renovação natural”, declarou o governante, para logo acrescentar: “Nós temos de adaptar sempre os nossos organismos e os nossos mecanismos aos desafios do país e temos de responder a todas as exigências que a sociedade tem.”
António Costa Silva falava no Funchal, à margem da cerimónia de tomada de posse da delegação da Madeira da SEDES — Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, na qual foi um dos oradores, sobre o tema central “O papel da Madeira na economia nacional”.
O ministro não quis comentar em concreto as posições assumidas pelos secretários de Estado da Economia, João Neves, e do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, que foram substituídos.
“Eu não me vou pronunciar sobre isso. Penso que é um episódio que está encerrado e agora temos é de olhar para o futuro”, disse.
A 29 de Novembro, o primeiro-ministro, António Costa, mudou dois dos três secretários de Estado na tutela do ministro da Economia e escolheu António Mendonça Mendes para seu secretário de Estado Adjunto.
Os secretários de Estado da Economia e do Turismo, Comércio e Serviços tinham antes criticado declarações do ministro da Economia sobre uma redução generalizada do IRC.
Na Madeira, António Costa Silva considerou tratar-se de uma “renovação natural” e sublinhou que o papel do Ministério da Economia prossegue no sentido de “colocar o dinheiro nas empresas o mais depressa possível”.
“Portanto, vamos proceder a um conjunto de reformas para aumentar a operacionalidade do sistema, para chegar junto do sistema empresarial e para responder aos desafios que o país tem. É basicamente isso”, reforçou.