Koundé jogou 42 minutos com um colar no França-Polónia
Defesa francês violou a Lei 4 das leis de jogo, que versa sobre a segurança dos jogadores em competição.
Pode parecer um mero detalhe, mas é também o espelho de que a maior competição de futebol do mundo é permeável a falhas. Neste domingo, Jules Koundé entrou em campo com um colar ao pescoço, no jogo entre França e Polónia, e completou quase toda a primeira parte em infracção a uma das leis de jogo.
Em Doha, no Estádio Al Thumama, franceses e polacos entraram em acção às 15h portuguesas, no terceiro jogo dos oitavos-de-final do Qatar 2022. E, ao contrário do que dispõem as leis de jogo, ninguém deu conta de que o lateral do Barcelona não tinha retirado um dos adereços proibidos pelas regras.
A respeito do uso de acessórios por parte dos futebolistas, a Lei 4 reza assim: “Os jogadores não podem usar equipamento ou qualquer artigo que seja perigoso. É proibido o uso de qualquer tipo de jóias (colares, anéis, pulseiras, brincos, fitas em couro ou plástico, etc.), devendo ser retiradas antes do início do jogo. Não é permitido o uso de fita adesiva para as cobrir. Os jogadores devem ser inspeccionados antes do início do jogo e os suplentes antes de entrar em jogo”.
Nem o jogador se terá lembrado de retirar o colar, nem o staff da selecção francesa reparou, nem a equipa de arbitragem cumpriu a função de inspeccionar. Resultado? Koundé alinhou durante 42 minutos com um fio ao pescoço, tendo o caso sido detectado apenas aos 42 minutos, aquando de um lançamento lateral. Nessa altura, um dos membros do staff francês retirou o acessório ao defesa.
E o que acontece nestes casos? “Se um jogador estiver a usar uma peça de vestuário ou jóia não autorizada/perigosa, o árbitro deve ordenar ao jogador que: retire o artigo em questão ou saia do terreno de jogo, na próxima interrupção de jogo, se ele não puder ou não quiser retirá-lo”. Se o atleta se recusar a acatar a ordem, será advertido.