Fórmula 1 pode estar de regresso a Portugal. GP da China “riscado” em 2023

Medidas contra a pandemia da covid-19 impedem realização de prova em território chinês. Portimão é um dos nomes falados para preencher calendário.

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Grande Prémio do Algarve em 2021 Reuters/JUAN MEDINA

O Grande Prémio da China foi oficialmente “riscado” pelo quarto ano consecutivo do calendário da Fórmula 1, devido às políticas de contenção da pandemia adoptadas pelo Governo chinês, algo que pode colocar novamente Portugal na rota da maior competição do automobilismo. Portimão é um dos nomes em cima da mesa para ocupar o lugar deixado vago na época de 2023.

“A Fórmula 1 consegue confirmar, depois de conversas com o promotor e autoridades relevantes, que o Grande Prémio da China 2023 não vai ocorrer devido às dificuldades apresentadas pela pandemia da covid-19”, pode ler-se em comunicado divulgado esta sexta-feira pela Fórmula 1.

A Sport TV, que transmite as corridas em Portugal, adiantou que já decorrem negociações com o Autódromo Internacional do Algarve. Há, contudo, um obstáculo a ultrapassar: a corrida de Fórmula 1 está agendada para o fim-de-semana de 16 de Abril, data em que já está programada as 6 Horas de Portimão, uma prova do Mundial de Resistência (WEC).

O regresso da Fórmula 1 ao país – naquele que seria a terceira presença em Portimão nos últimos quatro anos – seria algo apetecível, com o recente crescimento da modalidade no país.

Em 2021, ano em que foi permitido o regresso do público às bancadas dos circuitos, 27.500 espectadores “encheram” o espaço, com a lotação a ser reduzida dos tradicionais 90.000 lugares para esse número, por recomendação da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Em 2020, Lewis Hamilton ultrapassou o recorde de Michael Schumacher, chegando em Portimão às 92 vitórias na carreira. Em 2021, o homem da Mercedes voltaria a triunfar em solo português, mas acabaria derrotado por Max Verstappen nas contas do mundial de pilotos na última volta da derradeira corrida do campeonato.

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Lewis Hamilton venceu em Portimão por duas vezes (2020 e 2021) LARS BARON/Reuters

A decisão será tomada pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) no dia 9 de Dezembro.

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