Pedro Alves Sousa não é exactamente jazz, são luzes a irradiar entre o nevoeiro
O saxofonista tem em 2022 um ano de afirmação plena. Surge em seis álbuns e criou uma editora, a Futuro Familiar. Na sua música quer tocar o contínuo da vida. “Foi essa a lição que tirei do jazz”.
“Não podemos tentar reproduzir os feelings do passado. O tempo avança e a mudança é constante, inexorável. As coisas seguem em frente e temos de as surfar”. Pedro Alves Sousa, saxofonista, nome destacado da música experimental e improvisada portuguesa da última década e meia, músico cuja actividade se espraia para além dela, está a falar ao Ípsilon de dois dos seis discos que editou este ano, o díptico Rahu e Ketu, deslumbrantes números de catálogo iniciais da editora que fundou, a Futuro Familiar. Quando vamos ao seu encontro, está num momento de decisiva afirmação.
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