Quando um buraco negro engole uma estrela, os restos são disparados em jacto

É um fenómeno raro – ou melhor, muito raro. Os cientistas detectaram um jacto dito “relativista”, que resulta dos restos de uma estrela devorada por um buraco negro.

Foto
Representação de um jacto relativista a expulsa a matéria de de uma estrela que caiu num buraco negro M. Kornmesser/ESO

A melhor metáfora para o que ilustramos talvez seja a de um banquete. Um buraco negro supermaciço está sentado e “devora” uma estrela que se aproximou demasiado da mesa. Os restos que não foram engolidos pelo buraco negro são expulsos a partir de um jacto brilhante que viaja quase à velocidade da luz. É a primeira vez que vemos este fenómeno no espectro visível. E tudo isto aconteceu há 8500 milhões de anos – ainda a Terra não estava formada.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.