Conselho de Defesa reuniu-se hoje e prosseguirá trabalhos “nos próximos dias”
Nota da Presidência não indica em que data reunião irá continuar nem a agenda de trabalhos e os motivos do prolongamento anunciado.
O Conselho Superior de Defesa Nacional, que se reuniu hoje no Palácio de Belém, em Lisboa, prosseguirá os seus trabalhos “nos próximos dias, divulgou a Presidência da República, sem indicar uma data.
“O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu hoje, 29 de Novembro de 2022, sob a presidência de sua excelência o Presidente da República, prof. doutor Marcelo Rebelo de Sousa, prosseguindo os seus trabalhos nos próximos dias”, lê-se numa nota informativa divulgada no sítio oficial da Presidência da República na Internet no fim da reunião.
Nesta nota divulgada pouco depois das 13h, a Presidência da República não indica uma data para a continuação dos trabalhos nem qual a agenda da reunião de hoje deste órgão de consulta, com início às 11h, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico de consulta do Presidente da República, e presidido por este, para os assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.
Esta foi a 27.ª reunião deste órgão convocada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A anterior reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional realizou-se em 3 de Outubro e nessa ocasião foi dado “parecer favorável, por unanimidade, a uma nova missão no Mediterrâneo e a reajustamentos circunscritos à proposta de forças nacionais destacadas para 2022 aprovada em 26 de Novembro de 2021”.
Fazem parte deste órgão o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.
Integram ainda o Conselho Superior de Defesa Nacional os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços.