Pet Shop Boys, Blur, Kendrick Lamar e Rosalía no Primavera em Barcelona e Madrid

O cartaz da edição de 2023 do Primavera Sound, que terá também versão em Madrid, foi anunciado esta terça-feira.

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Rosalía, aqui a actuar em Braga na passada sexta-feira, é uma das cabeças de cartaz do festival Anna Costa

Esta terça-feira, o Primavera Sound revelou o cartaz para 2023 da edição de Barcelona e, numa novidade do próximo ano, de Madrid. A cidade catalã onde o festival de música nasceu recebe-o de 31 de Maio a 4 de Junho, enquanto a capital espanhola o terá de 7 a 11 de Junho. Em comum terão a maioria dos artistas, incluindo os cabeças de cartaz. São eles: Pet Shop Boys, numa antecipação do festival propriamente dito, na noite anterior, num evento com entrada gratuita, e Blur, Halsey, Kendrick Lamar, Depeche Mode, Rosalía e Calvin Harris, nos dias seguintes. Quais destes artistas irá também ao Porto é por agora uma incógnita.

A compor o resto do cartaz, no primeiro dia propriamente dito, há nomes como as reunidas Le Tigre, a mais mediática das bandas pós-Bikini Kill de Kathleen Hanna, NxWorries, o duo de rap que une Anderson .Paak a Knxwledge, o rapper nigeriano Rema, os Sparks, o idiossincrásico duo pop dos irmãos Mael – que em Barcelona só actuam no segundo dia –, Pusha T, rapper e ex-membro do duo Clipse apadrinhado por Kanye West em anos recentes, a banda de hardcore Turnstile, os eclécticos britânicos Black Country, New Road, o rock pesado dos japoneses Boris, os clássicos do indie rock Built to Spill, a violinista Sudan Archives, ou o supergrupo hardcore Off!.

No segundo dia, o rapper Baby Keem, o produtor britânico Four Tet, Skrillex, o homem que tornou o – seu tipo de – dubstep mainstream, e várias reuniões são alguns dos pontos de interesse. O duo anti-folk The Moldy Peaches, de Adam Green e Kimya Dawson e as bandas de pós-hardcore Karate e Unwound são esses regressos. Os clássicos do punk Bad Religion, Bleachers, a banda do superprodutor Jack Antonoff, a pop queer de Christine & The Queens​, os Mars Volta, agora na sua fase yacht rock – só em Madrid –, o reggaetón porto-riquenho de Mora, os canadianos cada vez mais dream pop Alvvays, a americana indie Japanese Breakfast, o produtor catalão John Talabot ou a australiana indie Julia Jacklin são outros destaques. Ainda nesse dia, actuam os Swans de Michael Gira, bem como Gaz Coombes, a voz dos Supergrass a solo, a banda indie neozelandesa The Beths ou The Soft Pink Truth, o nome que Drew Daniel, dos Matmos, usa para fazer house experimental. Há também espaço para o flamenco de Israel Fernández com Diego Del Morao, mas apenas em Barcelona.

No terceiro e último dia de festival pleno, há, se bem que só em Madrid, a catalã Bad Gyal, dada ao dancehall e reggaetón. e só em Barcelona, os americanos The War on Drugs. Ambas as cidades partilham a britânica FKA Twigs, os vencedores italianos da Eurovisão, Måneskin, a americana St. Vincent, a ex-Chairlift Caroline Polachek, a dominicana do reggaetón Tokischa, que tem colaborado com Madonna e Rosalía. É também um dia de lendas: o pianista de salsa Eddie Palmieri (de Vamonos Pa'l Monte), o fundador dos Velvet Underground John Cale e a artista avant-garde Laurie Anderson. Além deles, há também a britânica Arlo Parks, o grupo de rap experimental Death Grips, a britânica Holly Humberstone (apenas em Barcelona), o também britânico duo Jockstrap, o rapper JPEGMafia, a cantora r&b Kelela, o rapper sueco Yung Lean, ou os obrigatórios Shellac de Steve Albini.

No domingo, depois do festival a sério, há um Brunch Electronik no parque e no estádio, em Barcelona e Madrid, respectivamente, com Ben Böhmer, Diplo, Purple Disco Machine (só Barcelona) e Vitalic (só Madrid).

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