Mantegna e Poussin: dois pintores que amavam a antiguidade encontram-se em Lisboa
Um par de obras veio reforçar temporariamente o Museu Nacional de Arte Antiga. A de Mantegna, um dos grandes do Renascimento, foi feita para uma igreja; a de Poussin, mestre do barroco, para um amigo.
As duas obras estão frente a frente, embora tenham entre elas várias salas de pintura europeia. Separam-nas o tempo, o tema, a origem geográfica dos seus autores e o mundo em que trabalharam, mas aproximam-nas o talento de dois artistas exigentes, perfeccionistas e devotos, cada um à sua maneira, da arte, da filosofia e da cultura clássicas. Ao que parece, a avaliar pelo que deles foi escrito, ambos teriam também um temperamento difícil, optando quase sempre pelo lugar do observador e não pelo do observado. A história de arte, seja como for, colocou-os há já muito tempo no centro do palco.
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