DGArtes rejeitou um terço das candidaturas aos bienais porque verbas esgotaram

Resultados provisórios dos concursos de apoio no teatro excluem também a Casa Conveniente de Monica Calle, o Arena Ensemble de Marco Martins, o Teatro Nacional 21 ou A Barraca.

Foto
Espectáculo de teatro "Rap Global", pela companhia Seiva Trupe, em 2021 Nelson Garrido

Companhias como a Seiva Trupe, a Casa Conveniente de Mónica Calle, o Arena Ensemble de Marco Martins, o Teatro Nacional 21 (TN21) ou A Barraca ficaram de fora nos resultados provisórios dos apoios sustentados no teatro, revelados na segunda-feira pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes). “É a morte da Seiva Trupe”, diz ao PÚBLICO Jorge Castro Guedes, director artístico da histórica companhia do Porto. O actor e encenador Albano Jerónimo, fundador do TN21, teme que a decisão boicote 14 anos de trabalho. Marco Martins diz por sua vez que a exclusão agora anunciada “tem um efeito muito grave” na programação do Arena. Quase um terço das candidaturas rejeitadas, não obstante terem merecido do júri uma avaliação positiva, foram excluídas por se terem esgotado as verbas para os apoios bienais.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.