Aveiro trabalha para dar à sua comunidade de artistas duplos motivos para ficar
Não está tudo feito, nem tudo por fazer. Enquanto desenvolve a candidatura a Capital Europeia da Cultura, a cidade tenta fixar os que até agora saíam à procura de “uma vida cultural plena”.
A cave do número 14 da rua do Príncipe Perfeito, em Aveiro, tem o aspecto daquilo que já foi: uma pequena sala de cinema clandestina que servia para exibir tudo aquilo que o Estado Novo não queria que fosse exibido. O tecto chapiscado, as paredes repletas de diplomas amarelecidos, o couro das cadeiras e o chão em quadrículas de taco conferem-lhe o ar de outro tempo, mais concretamente do tempo do cineasta, escritor, ceramista (não necessariamente nesta ordem) Vasco Branco, que morreu em 2014 e ali viveu.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.