INEM diz que tempo médio para accionar envio de socorro foi de um a três minutos
Instituto Nacional de Emergência Médica afirma que o tempo de resposta a ocorrências emergentes é de um minuto. Nas ocorrências urgentes, é de três minutos.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informou esta sexta-feira que, entre Janeiro e Outubro, o tempo médio para envio de meios de socorro em situações consideradas críticas ou urgentes variou entre um e três minutos.
“Entre Janeiro e Outubro de 2022, para as ocorrências P1 (emergentes), o tempo médio de resposta do INEM para accionamento do primeiro meio é de um minuto. Para as ocorrências P3 (urgentes) é de três minutos”, disse o INEM, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
A posição do INEM surge em resposta a denúncias da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica e do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) que deram esta sexta-feira conta da existência de dezenas de situações de atraso na resposta de emergência por parte do INEM, muitas vezes com mais de uma hora de espera e já depois das situações terem sido triadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Na resposta à Lusa, o INEM sublinhou que uma das funções primordiais do CODU “é priorizar as ocorrências, garantindo que os meios de emergência são enviados o mais rapidamente possível para as situações identificadas como P1 (emergentes).”
O sistema de triagem médica em funcionamento no CODU prioriza as ocorrências que comportem risco imediato de vida, com vítimas em estado crítico e a precisar de intervenção imediata (P1), seguindo-se as ocorrências com vítimas urgentes que precisam de intervenção dentro de uma janela temporal ligeiramente superior à anterior (P3).
Nos dois casos está previsto o envio de meios para o local das ocorrências.
Estão ainda previstas ocorrências de prioridade 5, ou seja, chamadas em que a triagem não determine o envio de meios de emergência nem a transferência da chamada para o CIAV (Centro de Informações Antivenenos) ou para o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise, e que são reencaminhadas para o SNS24.