Tic tac, tic tac, o futuro começa agora. O 5G é finalmente uma realidade – em evolução – e, para não perder pitada, todos os segundos contam. A realidade artificial e aumentada tornaram-se comuns no dia-a-dia e revolucionaram a forma como vivemos, trabalhamos, comunicamos… e estudamos. O ensino à distância, as novas necessidades dos alunos e uma nova perspectiva sobre a educação levaram a repensar as metodologias de ensino e a colocar o melhor da tecnologia ao serviço da educação.

É verdade, o sem fim de possibilidades maximizadas pelo 5G pode dar resposta a algumas das principais dificuldades do ensino, há muito identificadas e que se mantêm até aos nossos dias.

Tecnologia e ensino: uma parceria de sucesso

Uma das grandes batalhas do ensino tem sido a sua democratização e um acesso generalizado e mais justo, independentemente das capacidades, nomeadamente económicas, dos alunos e das suas famílias. Por outro lado, entre as maiores dificuldades está conseguir cativar o interesse de crianças e jovens, o que nem sempre é tarefa fácil para professores e educadores.​ Objectivos que com o 5G podem ser mais fáceis de cumprir.

Bem-vindos, então, à escola do futuro. A primeira escola 5G do país já deu os primeiros passos em Matosinhos; um grupo de alunos visitou, sem deixar a sala de aula, o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Mas a distância não prejudicou de forma alguma a aprendizagem dos alunos da Escola João Gonçalves Zarco: conheceram o espaço em tempo real, com um guia, e puderam ver várias experiências científicas, como acontece nas visitas presenciais.

Além de proporcionar metodologias de educação acessíveis e a literacia digital, este tipo de abordagem permite também poupança de recursos e menos exigência em termos de logística, o que encurta a distância entre estudantes e espaços/fontes de conhecimento. Isto revoluciona totalmente o ensino tal como o conhecemos, retirando limitações e potenciando novas formas de aprendizagem.

Democratização do ensino: NOS colabora no Projecto ZERO1

A sinergia entre o 5G e a área da educação tem muito potencial, como percebemos, mas é preciso apostar em iniciativas e medidas concretas para evidenciar as suas mais-valias. Desta forma, a rede 5G deve também ser uma aposta coerente em novos projectos ligados à tecnologia e ao mundo digital, mesmo que com parceiros menos óbvios.

É exemplo disso o Projecto ZERO1. A NOS juntou-se à ENSICO para desenvolver este projecto, que tem como principal objectivo apostar em aulas de computação, capacitando mais de 400 alunos de sete escolas portuguesas de 1.º Ciclo. Ainda que à primeira vista possa parecer algo muito técnico, a computação desenvolve capacidades como a lógica, a criatividade e resolução de problemas, dotando os alunos - os empreendedores do amanhã -, de competências que vão ser muito úteis ao longo da vida escolar e profissional.

Aprender e fazer em equipa

A aprendizagem, todavia, não se resume às salas de aula. “Duas cabeças pensam melhor do que uma” não é apenas uma frase popular, pois pode de facto ser a diferença não só na aplicabilidade do 5G, como também na identificação de mais-valias que podem ser comuns a várias empresas e estruturas. Reforçando esta ideia, o NOS Hub 5G é um ecossistema tecnológico, ao nível de parcerias e competências, que potencia uma task force que colabora não só para um objectivo comum, como possibilita (e impulsiona) a partilha de especialistas e aprendizagens.

Localizado no edifício NOS do Parque das Nações em Lisboa, este espaço tem a primeira rede privada Core 5G StandAlone em Portugal, mais um passo no caminho da evolução tecnológica. Participam empresas de referência, como Nokia e Accenture – parceiros fundadores –, start-ups, universidades e outros, promovendo use cases e projectos em áreas diferenciadas, como IoT, Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Cloud Gaming.