Em poucos anos, tornou-se rara a expressão pública dos negacionistas das alterações climáticas e, até, da negação de que essas alterações são provocadas pela acção humana, sobretudo pelos modos de produção baseados no extractivismo e na utilização crescente de combustíveis fósseis. Parece que toda a gente está hoje de acordo nesta matéria. Mas o grande paradoxo é que a consciência do desastre e a bem visível progressão das condições que já tornaram muitas regiões da Terra inabitáveis não provoca a mobilização que seria de esperar e muito menos ainda leva os governos a passar à acção que os relatórios científicos, cada vez mais catastrofistas, exigiriam.
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