Isabela Figueiredo: “Acho que finalmente descobri que sou escritora”
Este é o primeiro romance onde deixa o “eu” para embarcar na invenção. Depois de Caderno de Memórias Coloniais e de A Gorda, surge Um Cão no Meio do Caminho.
“O passado acabou”, a poucas linhas do fim de A Gorda, o segundo livro de Isabela Figueiredo publicado em 2017. A voz é a da narradora e protagonista, Maria Luísa, que a seguir escolhe no Youtube a Ária na Corda Sol, de Bach, e começa a escrever uma carta a David, o seu amor que não se sabe se ficará bem ou mal resolvido a partir daquele momento. “É um fim muito aberto”, diz Isabela Figueiredo cinco anos depois e a poucos dias de ter outro romance nas livrarias. Chama-se Um Cão no Meio do Caminho e começa nada mais do que com um final para Maria Luísa e David, sem que ela ou ele se chamem assim.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.