Abrir os ouvidos: a proposta electroacústica
Perante a multiplicidade do som, há quem o recolha e aumente ao microscópio e quem prefira, como químico, partir dos elementos-base e formar ex-novo as vibrações.
Durante três noites seguidas, o O'culto da Ajuda foi palco para a apresentação de obras electroacústicas, veiculadas pela “orquestra de altifalantes” aí residente, sob a batuta técnica de Miguel Azguime ou de algum dos artistas contemplados. Pude assistir aos últimos dois concertos, que nos deram a conhecer seis obras compostas em 2021-2022, metade das quais em primeira audição, mais uma mostra representativa do percurso de Jonty Harrison (n. 1952), da Universidade de Birmingham, com três obras que duram, cada uma delas, entre onze e catorze minutos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.