Jean-Marie Straub, um cineasta nunca reconciliado
Parte de uma geração que nunca se rendeu a coisa nenhuma, Straub fez um cinema ligado ao texto, à música e à pintura como nenhum outro. Um cinema que junta o mundo das coisas e das ideias.
Dobram os sinos de Rolle, outra vez, dois meses depois da morte de Jean-Luc Godard: morreu na noite de sábado para ontem Jean-Marie Straub, aos 89 anos, e era ali, nessa pacata vila suíça à beira do Lago de Genebra, que o cineasta vivia desde há uns tempos, na vizinhança, questão de dezenas ou centenas de metros, da casa onde habitavam Godard e Anne-Marie Miéville.
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