A castração dos machos e a esterilização das fêmeas é um tema que ainda divide opiniões. Há donos que concordam, mas também há quem pense que é um procedimento doloroso para cães e gatos ou que não se deve fazer porque influencia a sua natureza.
Neste episódio do podcast Cuidado com o Pet estivemos à conversa com o médico veterinário Rui Fernandes, da clínica AnimaisVet, para nos esclarecer estas e outras dúvidas.
Castrar um animal é um dos assuntos com mais mitos do que verdades, por isso pusemos o veterinário à prova e quisemos saber no que devemos acreditar. Será que este procedimento faz o animal engordar? Os gatos tornam-se mesmo menos agressivos e deixam de fugir tantas vezes de casa?
Para os donos que estiverem a pensar castrar o animal de estimação, a idade ideal para o fazer são os seis meses. Evitar gravidezes, o aparecimento de tumores no útero e ovários e prevenir o cancro da mama são as três principais vantagens para as fêmeas. No caso dos machos, melhora o comportamento e evita tumores nos testículos.
Os cuidados depois da operação também devem ser tidos em conta, salienta Rui Fernandes. “As cirurgias fazem-se de manhã. O animal vai para casa no próprio dia e pode fazer a vida normal. Os cuidados que devem ter é não os deixarem fazer esforços nos primeiros oito a 19 dias, porque há suturas que têm de cicatrizar”, acrescenta.
Alterar a dieta do cão ou do gato e as quantidades de comida é outro dos aspectos importantes e o mais importante a reter é optar pelas rações para animais esterilizados. Para quem não ficou convencido, talvez seja melhor fazer um acordo com o animal e dar-lhe um tempo para ele encontrar o amor da vida dele. Se isso não acontecer, o melhor é levá-lo ao veterinário para ser castrado.
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