As interrogações do sacrifício em Hooman Sharifi
A partir da Sagração da Primavera o coreógrafo iraniano trabalha sobre o que pode significar hoje a ideia de sacrifício.
Não se trata de um conceito desenvolvido com precisão cirúrgica ou de uma sofisticada elaboração teórica. É antes um curioso deslize linguístico que Hooman Sharifi, coreógrafo iraniano há muito radicado na Noruega, ao querer servir-se do inglês para dizer “sacrifice” (sacrifício) acabe por verbalizar “sacrifiction” (sacrificção). E é um neologismo que surge amiúde no seu discurso quando se discute Sacrifico Enquanto Estou Perdido na Terra Salgada, peça que apresenta a 19 e 20 de Novembro, no Teatro São Luiz, Lisboa, integrada no Alkantara Festival, e com assumida inspiração na Sagração da Primavera, peça que converge para uma emblemática dança sacrificial.
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