O Mosteiro de Alcobaça volta a ser o paraíso dos doces e licores conventuais

Cornucópias, pão-de-ló, trouxas, pudim Abade de Priscos, licor de ginja... São algumas das delícias a provar no Mosteiro. É a Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, de 17 a 20.

docaria,video-mapping,alcobaca,gastronomia,fugas,
Fotogaleria
A mostra volta depois de dois anos de ausência dr
Mosteiro de Alcobaça
Fotogaleria
A mostra volta depois de dois anos de ausência dr
docaria,video-mapping,alcobaca,gastronomia,fugas,
Fotogaleria
Cornucópias de Alcobaça DR/Câmara Municipal de Alcobaça
docaria,video-mapping,alcobaca,gastronomia,fugas,
Fotogaleria
Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais DR/Câmara Municipal de Alcobaça
docaria,video-mapping,alcobaca,gastronomia,fugas,
Fotogaleria
Trouxas de ovos DR/Câmara Municipal de Alcobaça
docaria,video-mapping,alcobaca,gastronomia,fugas,
Fotogaleria
Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais DR/Câmara Municipal de Alcobaça

Depois de dois anos em banho-maria por conta da pandemia, a tradição volta a cumprir-se no Mosteiro de Alcobaça: “o melhor receituário conventual” está à mão de semear (e provar), cortesia da mostra internacional de doçaria e licores que ali monta a banca durante quatro dias.

Na montra está a doçaria da casa – cornucópias (com o Prémio Cinco Estrelas Regiões 2022 ao peito), pão-de-Ló de Alfeizerão e de Coz ou licor de ginja – e outras iguarias nacionais no ponto, como os pastéis de Santa Clara de Coimbra, as brisas do Liz de Leiria, o licor de Singeverga de Santo Tirso, o D. Rodrigo de Portimão, o pão de rala do Alentejo, as trouxas do Mondego de Tentúgal, o pudim Abade de Priscos de Braga ou os ovos-moles de Aveiro.

Com a primazia dada à herança, com mais de oito séculos, dos monges e monjas de Cister – que tem nas gemas, açúcar e amêndoas os ingredientes principais e no requinte, labor e dedicação a essência –, a degustação conta com a presença das comunidades do Santíssimo Sacramento do Louriçal, de São Bento da Porta Aberta (Rio Caldo), do Mosteiro de Bande (Paços de Ferreira), do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja (Palaçoulo) e de São Bento de Singeverga (Santo Tirso). A este lote juntam-se representações internacionais dos mosteiros cistercienses de França, Espanha e Brasil, e a cerveja belga da Abadia de Herkenrode (Bélgica).

Uma das novidades desta 24.ª edição é a banca estendida à Sala do Capítulo e ao Claustro do Rachadouro, onde o Hotel Montebelo – Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel reserva salas aos licores conventuais, chocolates e cerveja belga, à Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister e a show cookings, sem esquecer a moldura musical a cargo das sociedades filarmónicas e associações culturais do concelho.

Na carta estão também os concursos de melhor doce, melhor licor e melhor compota conventual e uma exposição sobre cutelaria no Museu do Vinho de Alcobaça (patente até 26 de Fevereiro, com entrada livre).

A cereja no topo do bolo é o espectáculo de videomapping Alcobaça - Terra de Paixão, que faz da fachada do Mosteiro de Santa Maria a tela de uma “experiência visual inesquecível” alimentada pela história do lugar e por “20 milhões de pixéls de luz”, avança a autarquia.

Foto
Doçaria pelos claustros dr

Com o carimbo do ateliê Ocubo e quatro sessões diárias – às 19h, 20h, 21h e 22h e, nos dias 17 e 19, também às 18h –, serve-se do episódio em que “D. Afonso Henriques promete erigir um mosteiro em honra de Santa Maria caso consiga tomar Santarém” para acertar o passo à narrativa multimédia, seguindo viagem pela História, com passagens nos monges de Cister, no amor de D. Pedro e D. Inês de Castro, no terramoto e na elevação do monumento a Património Mundial da UNESCO, entre outros momentos. O fecho da cortina é feito ao som dos alcobacenses The Gift.

As portas estão abertas das 10h30 às 23h, excepto no primeiro dia, com abertura às 15h, e no último, com encerramento às 22h. A entrada é feita pela Ala Norte e custa 1€.

Sugerir correcção
Comentar