Gianni Infantino sem oposição à reeleição como presidente da FIFA
Estatutos permitem a continuidade do dirigente no cargo para além do Mundial 2030.
O actual presidente da FIFA, o italo-suíço Gianni Infantino, é o único candidato às eleições de 2023 da entidade que tutela o futebol mundial, pelo que deverá manter-se no cargo por mais quatro anos.
A FIFA refere que Gianni Infantino, de 52 anos, foi o único a submeter uma candidatura à presidência, concluído o prazo na noite de quarta-feira, exactamente quatro meses antes da eleição, a 16 de Março, em Kigali, no Ruanda.
Gianni Infantino foi eleito pela primeira vez em 2016, numa corrida a cinco, substituindo o suíço Joseph Blatter, tendo sido reeleito em 2019. Agora, Infantino deverá permanecer no cargo para além do Mundial de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.
A reeleição de Infantino pode não ser a última, uma vez que as regras do organismo permitem que o presidente da FIFA concorra a mais um ciclo (tendo como referência o Mundial de 2030).
De acordo com os estatutos da FIFA, os três primeiros anos da presidência de Infantino - quando completou o mandato inacabado iniciado por Blatter - não contam para o limite de 12 anos acordado nas reformas aprovadas durante uma prolongada crise de corrupção antes de sua primeira eleição.
Infantino não obteve aprovação para a maior ideia do seu actual mandato presidencial, de realizar o campeonato do Mundo de dois em dois anos, proposta descartada pelos órgãos continentais, entre os quais a UEFA, que ameaçaram com boicote.