As memórias amargas do governador
Este conflito é muito mais do que um duelo de egos: é um estilhaço de um tempo sobre o qual é preciso saber tudo para, como disse Carlos Costa, evitar que tudo se repita.
O ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa carrega como um fardo o sentimento de injustiça com a avaliação do seu mandato durante um dos períodos mais negros da sua História recente. O livro das suas memórias que o jornalista Luís Rosa acaba de publicar é uma tentativa evidente de reparar esse sentimento. Mesmo que para o fazer recorra a supostas fragilidades de terceiros com quem partilhou as rédeas do poder. Não é nada de novo em democracias consolidadas, embora cause espanto e pavor num país no qual a opacidade é uma regra de ouro dos poderes.
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