Há mais de dois mil médicos de família fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e bastaria que metade tivessem optado por ficar nos centros de saúde para que os 1,3 milhões de portugueses a descoberto, como se diz na gíria, vissem o seu problema resolvido. As contas são feitas pelo presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Nuno Jacinto, que desvaloriza a recente polémica sobre as unidades de saúde familiar (USF) de modelo C, uma sigla incompreensível para a maior parte dos cidadãos e que gerou controvérsia, mas que, a ser adoptada nos moldes anunciados, apenas serviria para dar resposta temporária a carências muito localizadas.
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