PCP escolhe o mais novo dos quatro membros mais poderosos do aparelho

Jerónimo de Sousa admite que nome de Paulo Raimundo não teve unanimidade no Comité Central. Processo sigiloso e demasiado restrito está a levantar desconforto no partido.

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Paulo Raimundo, à direita, na Festa do Avante! de 2022, com Rui Fernandes e João Oliveira Nuno Ferreira Santos

Depois do comunicado tardio, a voz do próprio: Jerónimo de Sousa sai do lugar de secretário-geral do PCP de “cabeça erguida”, a seu pedido por motivos de saúde e de idade enquanto tinha “racionalidade para decidir”, e deixa também, muito em breve, o lugar de deputado à Assembleia da República. É sintomático que seja substituído por comunistas com idade para, no caso de Paulo Raimundo (que será aclamado líder dentro de uma semana), ser seu filho, e, quanto a Duarte Alves que regressa ao Parlamento, seu neto. É o sinal do rejuvenescimento do PCP que Jerónimo também faz questão de assinalar, mas não necessariamente da renovação política do partido.

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