Quadros de uma levitação nómada

Gravado na pandemia, o mais recente trabalho do músico e compositor Marco Santos mistura música, dança e cinema. Evocations, envolveu 25 artistas e percorre palcos pelo país.

Foto
Marco Santos Jacob Lundqvist

Podemos chamar-lhe álbum, porque é essa a estrutura de Evocations, mas é também um projecto audiovisual onde música, dança e cinema se entrecruzam em sete temas gravados durante o período da pandemia (Grace, Remembrance, Empirical, Lamento de alegria, Allegory, Impetus e Reverie). Segundo álbum a solo do músico, baterista e compositor português Marco Santos (o primeiro foi Ode Portrait, em 2013), nele participaram 25 criadores, entre músicos, artistas visuais e bailarinos. Marco, que chama a este seu trabalho “jazz cinematográfico, música que promove o movimento”, desta vez não tocou bateria, o seu instrumento de eleição e formação, participando nas gravações apenas com piano, electrónica e voz e convidando outros músicos para gravarem com ele, à distância, consoante cada tema: os portugueses João Frade (acordeão) e Diogo Duque (trompete), o argentino Martín Sued (bandonéon), o grego Vasilis Stefanopoulos (contrabaixo e electrónica), o turco Sinan Arat (voz e ney, uma flauta de junco turca) e a holandesa Rose Nocturne (poesia).

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