No Brasil, os pobres revelaram uma “visão política muito mais sofisticada do que se imaginava”
O historiador Luiz Felipe de Alencastro diz que a direita partiu do princípio de que o apoio das classes mais desfavorecidas ao PT tinha sido comprado durante os governos de Lula, mas enganou-se.
As imagens de estradas bloqueadas por apoiantes de Jair Bolsonaro que se recusam a aceitar a derrota do actual Presidente não chocam o historiador Luiz Felipe de Alencastro, que vê sinais de alguma normalidade política no horizonte. Na verdade, o investigador da Fundação Getúlio Vargas considera que é Bolsonaro, ao perder a imunidade a partir de 1 de Janeiro de 2023, que vai passar a estar “muito vulnerável”. Alencastro participou na sexta-feira remotamente na abertura do Ciclo Império, um conjunto de reflexões sobre os principais impérios do século XX que se realiza na Culturgest, em Lisboa, até 12 de Dezembro.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.