“Bater no fundo” e usar o palco como trampolim para a reintegração social
Em apenas um dia, do zero, um grupo de pessoas em risco de exclusão social monta uma peça que é apresentada no mesmo dia no Clube Fenianos Portuenses. Até ao final do ano há mais duas sessões.
Ana, Emílio e João não se conheciam até há pouco tempo, mas, sem saberem, já partilhavam algo em comum. Todos eles têm um sonho que ainda não concretizaram. Todos eles estão agora a persegui-lo. O objectivo é alcançá-lo. São de três gerações diferentes. Por ordem, têm 44, 60 e 26 anos. Nasceram em localidades diferentes e têm histórias de vida distintas – todas elas com percalços que os fizeram desviar-se do foco. Encontraram-se no Porto, num palco, para cumprirem o sonho de entrarem no mundo do espectáculo, mais concretamente o das artes performativas.
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