Sp. Braga cumpre mas cai para a Liga Conferência

Triunfo da equipa minhota foi insuficiente para se manter na Liga Europa, face à vitória alemã do Union Berlin na Bélgica.

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Ricardo Horta marcou EPA/HUGO DELGADO

O Sp. Braga fez o que lhe competia, ao vencer (2-1) o Malmö, no fecho da fase de grupos da Liga Europa, mas não evitou a queda para a Liga Conferência, ditada pelo triunfo do Union Berlin na Bélgica.

Ricardo Horta (36') e Djaló (55') marcaram os golos da equipa portuguesa, que no último quarto de hora ainda reduziu por Sejdiu (77'), terminando o grupo D em terceiro lugar, com 10 pontos, a dois dos alemães e três dos belgas do St. Gilloise.

A precisar de bater o Malmö e a ter que esperar pelo resultado do St. Gilloise com o Union Berlin, o Sp. Braga apresentou um onze com o goleador da Liga Europa no banco. Artur Jorge apostava em Banza para fazer dupla com Abel Ruíz no ataque bracarense, envolvendo Sequeira e Rodrigo Gomes no jogo exterior, saída mais viável perante um adversário hermético, com cinco defesas e três médios pouco predispostos para assumirem funções mais nobres no apoio às duas unidades da frente.

Com isso, o Sp. Braga esmagava nos números referentes à posse de bola, enquanto tentava os remates de meia distância, como no lance protagonizado por André Castro aos 13 minutos, em resposta a uma ameaça de Turay. O remate de Castro foi travado por Dahlin, que pouco depois negou a felicidade a Banza, num desvio de cabeça muito perigoso.

O encontro decorria a um ritmo baixo, como convinha aos suecos, e só a persistência de Ricardo Horta obrigou o Malmö a mudar o registo. O maior goleador da história do Sp. Braga aproveitou um alívio incompleto da defesa, beneficiando de uma assistência involuntária de Chalus, com as costas, para obrigar o guarda-redes a uma intervenção apertada. A bola sobrou para Horta, que atirou à meia-volta perante o desespero dos suecos.

Aproveitava o Sp. Braga para ir em busca do segundo golo, que Al Musrati esteve muito perto de obter, ainda que o ânimo dos “arsenalistas” não fosse o melhor em virtude da vantagem que o Union Berlin ia conseguindo na Bélgica.

Nesse contexto, o Sp. Braga teria de conformar-se com a última vaga europeia, numa Liga Conferência onde já estavam equipas como a Lazio. A notícia mais temida mexeu com a equipa ao intervalo e, no reatamento, o Malmö transformou-se numa verdadeira ameaça às redes de Matheus. Os suecos não marcaram num par de ocasiões criadas nos primeiros cinco minutos e pagaram um precço elevado. Álvaro Djaló assumira o lugar de Abel Ruíz e marcou na primeira oportunidade, a aproveitar corte incompleto da defesa.

Ao Sp. Braga restava, a partir daí, esperar por um golo do St. Gilloise para poder agarrar o segundo posto e o competente lugar no play-off. Artur Jorge ia dando minutos a jogadores menos utilizados, o que resultou no reacender da chama sueca, que assim chegou ao golo, por Sejdiu, e por pouco não empatou, numa emenda de Thelin devolvida pelo poste.

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